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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

AMARRAS a...O TEMPO



 

AMARRAS a...O TEMPO

Quero que passe o dia
O minuto não quer passar
É profundo esse esperar
Falta ao meu instinto
A  paciência da brisa
Esperar de o ciclo findar
Vagueia a cabeça
 Sinto-me branco quadro
A mente não traz nada
E impede hora acabar
E o nada custa a deixar
Não é que esteja vazia
Mas vácuo de saídas esta
 O lamento, não quer passar.
A carência esta a se vingar
Nessa tela de impossibilidades
O absurdo é possível
É quando o ponto riscado
É o lastimo traço
Divide de um lado a outro
 Uma busca do abstrato
Como a cabeça pirada
Diante quadro esfumaçado
Identifica sobra da muralha
Do abissal ressentimento
Queria horizonte do mar
É o amor é a cor
Contornos de vida
A rima providencial
Que evolui em suaves
Vontades que me invadem
Quando os olhos insinuantes
Pincelam seus quereres
E o nada agrega o tudo
Vejo uma lua navegante
Mas o dia não acaba
E a cabeça vazia
Inércia nos membros
Pesa de adversidades
Não ultrapassa a barreira
As opções colidem
Como cabeça com tijolo
É o poder da palavra
Grande pelo conflito
Gera cegueira do cérebro
Não vê a oportunidade
Sonho de viver navegar

Sérgio Cumino – Observatório 803

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