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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

INSOLÊNCIA LACAIA

INSOLÊNCIA LACAIA

Estigma e o paradoxo
Essa marca que me fere
O caroço que engasga
E o leva ao ralo
Por isso que eu falo
Metam-se  com a competência
Que lhes afere
Porque proselitismo que rasga
Na condução de marionetes
Abala o espetáculo

São nódulos desse troço
Que me fazem fera
Uma fúria que embarga
O cinismo desse baralho
Que inventam  atalhos
Com  suas Incongruências
Somos diversos
Em meios aos perversos
Que desacata gente
Com valor que fede

Essa moral com asma
Usurpa a lebre
E faz da ética. Gato
É a gestão salafrário
Desaforo canalha
Com coral de insolências 
No caos as  evidencias
Insulto e seu verso
Dendê me entrega quente
Assim combato essa febre
  
Embuste com fogo
Romântico que era
Acende a brasa
Segue o rosário
De tudo quanto valho
Não me levo pelas aparências
Quando decifro gestos
E as previsíveis abas
Intuição difere
Abraços de tentáculos.

SÉRGIO CUMINO – OBSERVATÓRIO  803.

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