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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

RUMOS

RUMOS
A construção de um novo rumo
Lapidar a nova esperança
É o criar de jovens sentidos
Que apontam caminhos iluminados
Pela lamparina do nosso eu

Que sua luz se fortalece, ao brilho
Do astro sol, e por lá nossos corpos
Envolto pelos sentidos, nos lança
A ternura ,carinho ao toque.
Mas como fumaça, a ausência do brilho
Essa sombra quântica,
que busca incessantemente
O nosso desvio , dos passos que nos destina
Então enlouquecemos , tornamos pedra
E pura ausência de calor
Mas somos, mais que isso,
e só perceberemos na dimensão do nosso simples
Do nosso mais intimo jeito de ser
Quando sinto que somos o amalgama
de nossas trilhas, que tortuosas não perde a alma
Miro o horizonte de espírito prospero
Vejo o astral, conduzindo nossa barca
livrando-se das estacas, semeando o jardim
é flor, rosa, verbena e jasmim
é pura magia é dama na noite
Dama da lua , Dama da água doce.

A sinto nua!
Despida de qualquer tipo de rancor
Nua como a pureza do seu jeito criança
Com o calor do aconchego
Entregue ao soprar das brumas
Despida do ódio, da emoção ferina


A vejo Nova!
Essa amazona, que aparece altiva
Trilhando os caminhos de Ogum
Com saltos cravados no chão, rimem nos olhos
buscando o ar ! Buscando nosso pão!

É menina de sorriso ternura
A que sabe ser cativa e pura
Nos gestos, suspiros e alma
A qual estendo a mão para um
Passeio nas trilhas que nos destina

A floresta que são nossos mistérios
Serei a fotossíntese, que meus pensamentos
Aos ventos, gerem a busca da criação
A lamparina do nosso eu.

Em nosso caminho fico de plantão
Tira me o sono, porque me faz sonhar
Aguço o meu ser, meu poeta
busco no mapa a sua poesia,
que a canta mais leve, bela e fêmea.
Amo-te.
Sérgio Cumino

Um comentário:

  1. UFFFFFa!Delicia de mais uma de suas maravilhas !
    Parabens Poeta como sempre mexe e remexe o nosso eu>>>
    Beijos Poeta!!
    Elizabeth

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