JANGADA À DERIVA NÃO PRECISA
Descobri que ainda sou capaz
Do sorriso singelo de criança
De caminhar com tato audaz
De conduzir a vida numa onda
De compasso harmônico do jazz
Na jangada de esperança
Que balança, mas não cai.
No destino uma mesa pronta
Com famintos para me devorar
Ironia é bater os pratos, e SAI.
A alegria mulata em um samba
Assim a prisão se desfaz
Do medo sem confiança
Do rancor de se amargar
Do sexo cheio de trancas
Vão como brumas com vento
Uma jangada ao luar
Esse mal vai se afastar
E me descubro na deriva
Sob o mistério da lua
E o horizonte me arrebata
Tudo aquilo que queria
E não me imaginava capaz
SÉRGIO CUMINO - POETA DE AYRÁ
As vezes sentimos que precisamos desatar algumas amarras para que possamos sentir nossa vida fluir e pulsar dentro de nós, nos dando oportunidade de perceber que somos capazes de realizar qualquer coisa que se queira, esse seu poema é muito profundo, me emocionou...
ResponderExcluirParabéns
Muito bom poeta,não se coloque à deriva, conduza sua embarcação,não se deixe levar ao capricho dos ventos, ao sabor de uma subterrânea correnteza que te arraste e envolva, banhe-se ao luar, mas com o vento sempre soprando a seu favor...
ResponderExcluirLinda!!! mais uma vez me deliciei com o seu poema.
ResponderExcluirmt linda assim vou me apaixonar pelo escritor pois ja estou apaixonada pelos poemas.sao lindos romanticos envolvente adorei bjos Irene Santana
ResponderExcluirViajo em cada poema seu. Querido amigo poeta, seus versos são alimentos prá nossa alma .....
ResponderExcluirJuvana !!!
Mais uma me emocionou, Sim, vc é perfeito, nos renova a alma, enche nosso espírito de vaidade, é uma emoção poder degustar e saborear coisa boa...Parabéns...
ResponderExcluirQuerendo ou não, todos nós somos poeta da vida. Você escreve lindamente. Adoro suas palavras .Parabéns poeta !!
ResponderExcluirJuvana!!