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domingo, 18 de março de 2012

PAULICEIA DE MUITAS COLMEIAS

PAULICEIA DE MUITAS COLMEIAS
 Romântico urbano trovador das ruas
Quereres afinando  cada  momento
 Semiótica úmida da garoa paulistana,
Ao som que te reggae, deixa que molhe
Musica disposta de uma vida composta
Rosa que te entregue e aquela coisa que mexe.
Envolve com calor, e tudo aqui te acolhe.
Arquitetura e história, Ipiranga com São Joao.
As moças da Faria lima, baladeiras da Madalena.
Babilônia da Augusta e tudo que valha a pena
O pão com mortadela dos aromas do mercadão
Gastronomia das etnias em plena transformação
Sustentabilidade  de uma cidade sincrética
Nos tablados vagueiam  perspectivas  em cena
Há lugar para todos os devaneios da  estética
Contraste de suas castas que chamo de meu chão
veias da Casa Verde e suas escolas de batuques
Ritmistas do coração leva alma pedir passagem
Glamour da arte negra, mais outras linguagens.
Rock de garagens e a sensualidade dança zouk
Não esfumaça as fumaças das pedras das esquinas
de jovens carcaças atrás de moedas por truques
viola todos princípios catedráticos da ética
Rebanhos de pedras com mordaças Suicidas
Esperanças  outras se encontra a partida
Novas mentes constroem novas vidas
Enche-me de sede, da tentação do carrão.
Com Anália seus passeios enamorados
E o Tatuapé caminha até onde a Barra funda
Inconstância brejeira da cidade atrevida
Ensaio no  Bexiga que acaba em boemia
O encanto do amanhecer, esta na sua chegada,
Como alma lavada mistura a poesia da fadiga
Descarrego de paginas, e  silabas quinadas.
Oralidade ancestral Libera satisfação holística
Pela urbanidade mística, Inspira.
Meu templo no bosque do Bom Retiro.
Evoco a magia das matas, agua, vento e fogo.
Transcende Urbanidade surrealista engarrafada
E a vida que perde em serviços demorados
Natureza cheia  de  imprevisto no seu todo.
Síndrome caótica das linhas travadas
Arquétipo de uma cômica parodia
Entrega-se ao amor sem cortes
A foto que multa a rinha de motos,
Dançando na chuva de ruas alagadas
Coreografia  de todas calamidades
Expressando essa sofrida porem amada
Desenha suas saídas para outros nortes
Estradas limpas  pela sua vaidade
amores e luzes a se perder de vista
Novas lidas e todo tipo de sorte
Para ter saudades de matar saudades,
Com você num bar da noite paulista.
 
SÉRGIO CUMINO
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5 comentários:

  1. "menino, que coisa mais bonita!
    sua sensibilidade é contagiante...
    adorei!
    Agda Assis

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  2. " eu conheço pouco Sampa (Caetano) mas tenho este mesmo sentimento por esta cidade incrivel, e que parece uma "arca" onde todas as origens são recebidas e adotadas ...rsr eu mesmo irei compartilhar destes privilegios...rs eu declaro amor a São Paulo...rsrs" -
    Telma

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  3. Assim como a maioria, sou apaixonada por ela, cidade que abraça, aceitando quem chega, e quem nela se faz a cada dia, pois em cada realização sob o céu cinzento é ela quem se destaca...
    Parabéééns Poeta!

    Flor dos Anjos

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  4. Sao Paulo, a cidade mais acolhedora do mundo, onde aceita tds de bracos abertos, cidade da minha infancia, adoslencencia, juventude e agora da minha maturidade... jamais pensei em viver em outro lugar... amooooo...

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