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terça-feira, 26 de agosto de 2014

RESTAURO D ALMA

RESTAURO D ALMA
Passa a régua
Conclua
O ultimo gole
Porque o inacabado
Germina o cisto
Cabeça encrua
Experimente o risco
Dê fim à trégua
De uma ideia fixa
Se despeça na saideira
Pensamentos rebentos
Fenecer
Para saúde do inicio
A corda que se rompe
A linha que se passa
Na bagagem seus valores
Para sorriso da chegada
Misture-se
Com a, ultima lagrima.
Cabeçalho da partida
Tendo visto
Capitulo da saudade
A intuição é o arauto
Desse prologo
De misteriosas rimas
Não há amor sem dor
A mercê dos conflitos
De tantas outras tentativas
Jazz uma estrela
Quando se anuncia outra
Movimento dos ciclos
Emoções arrebatadas
Afloradas no clímax
 
SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ

 

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