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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O GRITO DO SILENCIO

O GRITO DO SILENCIO
Para que se escute
Grito
- cadê minha essência? .
Mais que brande
De fora cá dentro
Como fumaça de incenso
Ecoa como um canto
Mas não devasta
O som se perde em mim
Quando parou o trajeto
Faltou para o mito
Esta aquém
No linear do basta
Por volta da carência
Adentre mais ao centro
Ha verdades de sabor ruim
Coreto dos manifestos
Criador de quistos
De tudo que é refém
E o solitário banco
Cai a chuva que acalma
É o coração da praça
Sob o palanque desses conflitos
O encontro da um sinal
Possibilidade pura de submergir
Em si encontra o além
E sua clarividência
E a pureza que vem de lá
O portal do tempo
Do universo atemporal
De um antagônico silencio
Regida pelo branco
Mais puro da alma
O manto de Oxalá
Assim encontra a Graça
Sente o não manifesto
Do pródigo e infinito
Imo da essência
SÉRGIO CUMINO –   O POETA DE AYRÁ

Um comentário:

  1. Intenso, profundo, essência da alma humana. Parabéns meu poeta amado, leio seus poemas e cada vez mais te admiro.

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