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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

BROTO QUE AFLORA

BROTO QUE AFLORA
A ternura que passa
Pelo suspiro da lembrança
É o desejo que alcança
A afeição do olhar
Alegria de ser seu par
O signo de  estar
Juntos na proporção
Da beleza cósmica
A alegria da menina
Ronda como se não
Houvesse amanhã
Declarada na palma
pela a linha da vida
o Ciclo que exalta
alega ser poesia
Quando desliza afável
pela doçura da face
assim como não há tempo
Para descrever o querer
Porque ele se planta
Rítmica paralisia
Que deixa tormentos
Assim como a dor
Perímetros lá fora
da sua imensidão
porque o fogo que exala
Da pele que se pela
No calor que aquece
Amalgama de lábios
Que beija o amor
E sempre será dádiva
Prelúdio da primavera
E o afago se resgata
pelos mergulhos profundos
do olhar trocado
como no namoro da praça
brincadeira de criança
arranjo do florista
para casal apaixonado
quando tudo se encaixa
na proporção que pulsa
essa sucessão resgata
a pureza da menina
dessa paixão cíclica
que canta esperança
inicio do novo verso
do broto que aflora
renova toda graça
como a bênção
de um novo começo
SÉRGIO CUMINO – POESIA FLOR E A PELE

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