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domingo, 8 de janeiro de 2017

CAOS E SEUS LAPSOS


CAOS E SEUS LAPSOS
Hoje eu me procurei
Espantado fiquei
-Acredita que continuei
e não me encontrei?
Parece coisa de outrem
Perdi até meus infernos
As promessas eternas
E ideais fraternos
Não faço ideia
pelo o que já brindei
Quando direi não
aos que geram asco
quando abraço o sim
nas provisões do âmago
sem referencias estéticas
que apito eu toco?
Que trem me toca
Ou seja toquei alguém?
Quais semelhanças
Entre a dor e amor,
com meu saber casto?
Qual um pudico público
que verborragias
meu palato reverbera?
Temas de superfície
Dos absurdos de mim
Responde-me com azia
Depressão no estômago
Pensamento a deriva
Naufrágio dessa Nau
Que procuro
Não encontro
O que me defronto
Não faz parte do todo
A cabeça vazia
com oceano escuro
Mistura os lapsos
das referencias na fé
bem que poderia
estar dentre lastros
de transtornos causados
cerceada por muros
quanto tudo torna nada
uma bruma etérea
recomeço abarca
por cada no entanto!
Assim germino do caos

SÉRGIO CUMINO –  PCD-POESIA COM DEFICIÊNCIA

Um comentário:

  1. Angustias, perguntas sem respostas, sentimentos confusos, procura em meio aos nossos caos internos de razões para prosseguir.Ser denso, intenso, assim se faz as contradições que habita nossos pensamentos.

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