O MÉNAGE Ao ARtísTA
ambas flores
aparecem como arte
envolvidas ao cio
Reverberam sonatas
A divina musicalidade
Sentem e acendem
Servem como serve a si
Assim são servidas
Corpos que conjugam
O verbo doar
Divina numerologia
Dos numero ímpares
que não fecham,
abrem a quem desejar
Não será o mesmo
Como marola de rio
Pulsam sentidos
reverencia a emoção
cores quentes trançam
quão as pernas se agarram
deixa gulosa e seca a boca
e torna melódico o silencio
olhos penetram iluminados
confiança no tesão
encaminham-se ao lume
E suas arteiras labaredas
Anunciadas súmulas
Deixem à cabeça oca
compõe-se decompostas
com suavidade pedinte
envolvem-me divinas moças
e outras tantas que evocam
num balé de Bale
Hidratam as Ocas
com devoção se escoa
relaxa ao mesmo tempo
que despede a preguiça
é cobiça que atiça
e toda eloquência
das reações sinuosas
ofegam e o falo palpita
Numa vontade rígida
Saltando às amas
Com ambas, âmbar.
Para baixa luz Flambar
Silhuetas de quão belas
Aguça o burilar íntimo
Amantes do artista
Com verbetes nus
Encabula a prosa
Excita a rima
Singelas e suntuosas
estrofes e grafia
Sob o ritme Blues
As regiões dos prazeres
Deleitam seus improvisos
Damas da noite
Evocam o cabaré
Exalam magia da rosa
Levam-no, a cena.
deixam Serenar
a bruma dos calores
o
sorriso que suspira
serenata onomatopaica
gemidos e coisa e tal
projetam mentes e
ventre
e o remelexo das ancas
os lúdicos lábios felinos
e as faces granjeiam o vento
Levadas damas
insi’nuas
Lingeries em órbita
Soltas como folhas de outono
O planar das rendas
intimas
dá boas vindas ao desejo
com Deguste daquele vinho
Torna libertária a catarse
Cadenciam nudez e fases
Braços pelos corpos
nadam sincronizados
Numa Realidade molhada
Agregam ao senso
Cavalga e cama leoas
Cheirosas e sedentas
A sensual trindade
Poéticas beldades
De malicias casta
Hum!! Safadinhas fadas.
E seu artista bento
SÉRGIO CUMINO – POETA A FLOR E A PELE
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