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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O MÉNAGE Ao ARtísTA


O MÉNAGE Ao ARtísTA

ambas flores

aparecem como arte

envolvidas ao cio

Reverberam sonatas

A divina musicalidade

Sentem  e acendem

Servem como serve a si

Assim são servidas



Corpos que conjugam

O verbo doar

Divina numerologia

Dos numero ímpares

que não fecham,

abrem a quem desejar

Não será o mesmo

Como marola de rio



Pulsam sentidos

reverencia a emoção

cores quentes trançam

quão as pernas se agarram

deixa gulosa e seca a boca

e torna melódico o silencio

olhos penetram iluminados

confiança no tesão



encaminham-se ao lume

E suas arteiras labaredas

Anunciadas súmulas

Deixem à cabeça oca

compõe-se decompostas

com suavidade pedinte

envolvem-me divinas moças

e outras tantas que evocam



num balé de Bale

Hidratam as Ocas

com devoção se escoa

relaxa ao mesmo tempo

que despede a preguiça

é cobiça que atiça

e toda eloquência

das reações sinuosas






ofegam e o falo palpita


Numa vontade rígida

Saltando às amas

Com ambas, âmbar.

Para baixa luz Flambar

Silhuetas de quão belas

Aguça o burilar íntimo

Amantes do artista



Com verbetes nus

Encabula a prosa

Excita a rima

Singelas e suntuosas

estrofes  e grafia

Sob o ritme Blues

As regiões dos prazeres

Deleitam seus improvisos



Damas da noite

Evocam o cabaré

Exalam magia da rosa

Levam-no, a cena.

deixam Serenar

a bruma dos calores                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  o sorriso que suspira

serenata onomatopaica



gemidos e coisa e tal

projetam  mentes e ventre

e o remelexo das ancas

os lúdicos lábios felinos

e as faces granjeiam o vento

Levadas damas  insi’nuas

Lingeries em órbita

Soltas como folhas de outono



O planar das  rendas intimas

dá boas vindas ao desejo

com Deguste daquele vinho

Torna libertária a catarse

Cadenciam nudez e fases

Braços pelos corpos

nadam sincronizados

Numa Realidade molhada



Agregam ao senso

Cavalga e cama leoas

Cheirosas e sedentas

A sensual trindade

Poéticas beldades

De malicias casta

Hum!! Safadinhas fadas.

E seu artista bento



SÉRGIO CUMINO – POETA A FLOR E A PELE


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