Fração identitária
Canta o verão
distorção nos guetos
desconforme com idade da razão
Faz se plataforma retorica
O que presa em sua presa
Da juventude sequestrada
Subserviência a Burguesia reaça
Criam distúrbios na prole
E a estética da fome
entrega sistema com deficiência
nessa guerra cultural
no campo de batalha desleal
Com as desavenças das classes
Escalpos morais as frases do corpo
Naufraga a barca navegante
Sob tsunami do custo e benefício
E os distúrbios do proletário solitário
Distopia das cargas diárias
Esses vira-latas do império
Destrói a dignidade e o respeito
No mundo dos esquecidos
Pele preta mais barata
Vendidas na xepa
da metade sul do ecossistema
Roguem pela multiplicação dos polos
Ao abraço das possibilidades
Para dignidade dos povos
Pelas alas das diversidades
Sambaremos sobre as rotas das sedas
Que os radicais extremos
não sejam o dilema
Neutralizam mentes
em eficientes aplicativos
Retira o dente do juízo
São devotos de Davi
Para dispersão do cognitivo
Entre os porcos liberais
Estelionatários de Cristo
Mesmos que o assassinam
Com essa elite entreguista
Em sua ignorância cognitiva
Ostensiva epidemia
Não existem os de fino trato
Contrato antissocial é fato
Ódio ao vulnerável
Respaldos serem pontas frias
Dormem ao relento
Em sua solidão gélida
Em noite de garoa fraca.
SÉRGIO CUMINO – O CATADOR DE RESENHAS
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