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terça-feira, 9 de dezembro de 2025

O DENGO E A DENGOSA


 
O DENGO E A DENGOSA

Era um dia de pouca resenha

O dengo transformava a visão

Numa imaginação fantástica

 razão pondera instintos do peito,

Nua oratória, que não havia como

De pronto se põe a declinar

Numa reverência de gratidão

 Sensação, uma brisa de imagens.

Que interagia com suspiros

O solo de dança da malicia

Como um samba contemplando

A disritmia da cuíca..

Num cenário de flores que falam

O sussurro se declara apaixonado

E a melodia aos ouvidos

 Substanciosa se faz ouvir,

A dengosa molinha e absolutamente desejosa

- ah meu dengo, meus peitos

 acendem e se exibem

 Libertos da pressão do bojo

sob o chuveiro de água quente

Simbologia, sonho e Água

Ressurge o delírio adolescente 

E os desejos declamam a saga

Sinais e acenos de bandeira

 projeta-se o amor

Rende se inteira ,dada ao dengo

Arquétipos do conto de fadas

a poesia assume o posto da prosa

A fantasia desnuda,

máscara vai, dar uma volta

Nua e formosa, para ser possuída

Sobre uma colcha de retalhos

Cada pedaço é parte do amor,

O mapa dos desejos vividos 

Sobre as costuras da adversidade

Amores vira folclores renascem

Com ingredientes da experiência

Permitindo temperar a gosto

A vontade degustando o dengo.

Chamego uma iguaria especial

Para entregas específicas

Tornamos toda a magia

Em oferenda sagrada

A Deusa do amor,

SÉRGIO CUMINO –

O POETA A FLOR E A PELE


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