RISCO E O RABISCO
Deguste seus riscos
De sorrir sozinha
Dançar sem musica
E todas as propensões
Que a faz afirmar
E crer que levita
Suspirar? Até na duvida
Escuta seu corpo
Deixar o bom senso arisco
Desvia-la da linha
E tornar corriqueiro
Ter doces corrimentos
Arrepios de feitiços
Que chegam com o vento
Perde-se do seguro porto
E da sua zona de conforto
Desejo e seus protótipos
Se não crer eu belisca
Quando os lábios secam
Passar do ponto divaga
Pensamentos pecam
Na compressão das coxas
Que suga como um trago
Respiração ofega
Uma ousadia errante
Abocanhar o obelisco
Aí conforme artigo previsto
Do juízo da menina doida
Arma a fuga das alucinações
Por ser sua e de outras tantas
Abre-se como leque
Empunhada com a palma
As perseguirá a espreita
Acorda no meio da noite
Com calor incontrolável
Respira a caminho do amado
Delinquência nos pensamentos
Eloquência de sua alma
Deliciosamente louca
Persõna da ternura apaixonada
SÉRGIO CUMINO, POETA A FLOR E A PELE.
Suspiro... sorrio... levito... danço sem música, deixo-me embalar nos pensamentos do dia vivido. Meu corpo se perde e se acha de forma apaixonada. Navego pelas suas palavras e sonho acordada.
ResponderExcluir