SURRUPIADOS
Essa vida
camaleão
Contida na
história negada
Substituída
sem resina
Em planos
estratégicos
Enquanto a
memória falha
Os
algoritmos se espalham
Nas
correntes subjetivas
Padronizando
perfis
Momentos
divisores somem
Como uma
gestão do lapso
Dessa
política integrada
Possibilidades
viram fumaça
Uma fuligem
emocional
Cobre nossas
querências
De toda
primazia
Que lhe
falta nesse todo
São os
desejos prisioneiros
Adultera
limites da razão
Somos o vôo
do engodo
Que supre a
vastidão
Nesse céu de
prisão
Além da mais
valia
Gera a supra
prontidão
o sonho personalizado
no código de
barras
adultera a
emoção
não é
consciente
do que pensa
ajuizar
se quer o
sente
absorve o
que lhe contem
peculiaridade
coletiva
servil ao
chicote que estala
diretriz de
toda condição
dessa vida
insolente.
SÉRGIO
CUMINO – OBSERVATÓRIO 803
Somos marionetes do acaso e vivemos em um inconsciente manipulado. Tudo o que parece ser nossa escolha na verdade, é apenas um condicionamento do Estado mediante as nossas vivencias diárias. Escravos da personificação massiva e auto imposta pelo massacre condicionado. Até quando teremos nossas vidas, gostos, gestos, desejos induzidos e tolidos de pensar por apenas sermos uma massa de manobra?
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