ANOMALIA DA ECONOMIA
O corpo da nação
Sofre de Disritmia
Pelas vias soberanas
A boca seca e sobe custos
Por desvios
hídricos
lama tóxica das
barragens
Alem dos gases
urbanos
Que emergem os
câmbios
Economia indigesta
Desestrutura a espinha dorsal
Ramifica a embolia
a sociedade um organismo
Longe de ser favorecidos
corpo e mente adoecidos
o que vislumbra o legado
são as queimas do serrado
devastação da floresta
chacinas nas favelas
petróleo a deriva
descontrole do intestino
em lençóis aquém do mar
contagio de manchas
epidérmica da anomalia
Simulacros em cadeia
uma congestão nefasta
enquanto arroba em dólar
perdemos o tônus da moeda
rouba saúde do povo
esperança vazia no peito
amarga sugo gástrico
cuja tendência tediosa
estatística parcial confessa
na fragilidade dos ossos
danos a massa são maciços
cavidade profunda das minas
dependente de minérios
como gula a entorpecentes
não reabilita o social
porém deixa peso
dessa avaria sobre seus pés
capital o mal insinuante
com as botas neoliberal
em pisada do parlamentar
com obesogênicos bolsos
de oportunistas de plantão
que curva os joelhos
as costelas organizadas
coluna em distensão
ancas inflamam até o palato
e põe na conta da virose
nas veias fundamentalistas
e prolifera a demência
boatos difamam os fatos
como motores cospem fuligem
a sentir a rouquidão
aborta as possibilidades
das ecologias humanas
nas tempestades e suas calamidades
SÉRGIO CUMINO – OBSERVATÓRIO 803
As mazelas da sociedade parece encoberta pela névoa do não querer ver, assim os mais abastados se escondem em seus luxos supérfluos. Flagelo dos menos favorecidos, até onde o descaso se fará presente? Vamos lutar contra este retrocesso ou nos calar eternamente e continuarmos a esmo no limbo? Dar um basta faz-se necessário e urgente.
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