MENTES REBORN
Triste mentes reborn
Da era sem perspectiva
Adultera a natureza posta
Pleonasmo quadro sem portas
Para as injustiças não serem vistas
Milhares crianças sem norte
Exterminadas sem cova
entregues sumariamente à morte
E o império relativiza a vida
Enquanto o sangue novo
Que não é laranja como do tirano
Penetra como insumo no escombro
E o substituirão pelos seus resort’$
os olhares voltados ao shopping
Chique é viver num mundo
Que a vida é insumo de destroços
Corpos adubos da reconstrução
Que ressignifica a realidade
Verdade vira signo mutante
a qual germina banalidade
o submundo da indiferença
mentes reborn não pensa
E os editoriais são bem pagos
Não há nota nos obituários
Nem registro dos fadados.
E anti-sionismo é o cinismo
E alimenta absurdas narrativas
Bebês podem ser terroristas
E a fome vira estratégia
O conluio com a imprensa rasteira
Mães são ativistas
E os homens já estão nas miras
Desse poder insano
Destruiu, hospitais, escolas,
templos somem na poeira
Que cerceia o direito humano
Conseguem por debaixo do pano
a denúncia feita nas redes
Remota esperança dos indignados
Ostensivamente mostra
milênios de história
Transformado em realidade morta
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS.
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