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segunda-feira, 30 de junho de 2025

CHAMADO, CHAMA

CHAMADO, CHAMA

Dilema intermitente 

E a percepção do grito 

Sem sentir o aguardo 

Na boca de cena 

 que desembaraço, fala 

 que saliva, mas cala

Amarga no hálito

No palco da vida

Com medo da tormenta 

A um vacilo engole

Que antecede a Bonança 

Águas que se dividem 

Os apegos se despedem

Marolas que se esquecem 

E o espírito medita 

Conforme a calmaria 

Acalenta o agito, 

Que antecede o grito 

Na menina dos olhos 

Quando a fala respira 

em forma de prece

E a Imperatriz do império 

Manifesta a vida 

E o brilho que ilumina força

E a intuição que te lança 

Na perspectiva do novo

Nesse caminho será o louco 

O raio tirou faísca da pedra 

Mergulhou na terra 

Até o inconsciente das Águas 

Para banho do pensamento nu

É um mergulho nos mitos.

Nos lagos das parábolas.

 A sabedoria dos elementos 

Que comportem meu ori

 cabaça de conhecimento 

Que se encherá no Odu 

Na jornada que me aguarda. 

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS                             

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