CHAMADO, CHAMA
Dilema intermitente
E a percepção do grito
Sem sentir o aguardo
Na boca de cena
que desembaraço, fala
que saliva, mas cala
Amarga no hálito
No palco da vida
Com medo da tormenta
A um vacilo engole
Que antecede a Bonança
Águas que se dividem
Os apegos se despedem
Marolas que se esquecem
E o espírito medita
Conforme a calmaria
Acalenta o agito,
Que antecede o grito
Na menina dos olhos
Quando a fala respira
em forma de prece
E a Imperatriz do império
Manifesta a vida
E o brilho que ilumina força
E a intuição que te lança
Na perspectiva do novo
Nesse caminho será o louco
O raio tirou faísca da pedra
Mergulhou na terra
Até o inconsciente das Águas
Para banho do pensamento nu
É um mergulho nos mitos.
Nos lagos das parábolas.
A sabedoria dos elementos
Que comportem meu ori
cabaça de conhecimento
Que se encherá no Odu
Na jornada que me aguarda.
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
Nenhum comentário:
Postar um comentário