CAMINHOS QUIXOTESCOS
Como não repercute o grito entre
o vácuo
Corro em busca de minha
explicação,
nas estrelinhas de minhas
duvidas,
na especulação de minhas
performances
na previsão de me dispor a
qualquer
imprevisto, a dialética do vou ou
fico
Procuro o máximo afago das mãos
Da vitória, e correndo o risco
com os toques de pelica,
na filosofia a vida é
tomando
que se leva, o estigma é
sinônimo da sabedoria,
e a carne é forte.
Na cinematografia dos conflitos
vividos,
sou um só, os outros fazem parte de minha
criação, que se declina
perante
Eros e Dionísio, reciclando a ser
só,
em busca de um colo intimo;e que
meus
desequilíbrios atinjam o
equilíbrio
Ogum abra os meus caminhos a atingir as
regiões dos desejos, a
compreensão
de minha aldeia.
As plantas do parque é a floresta
que
o grilo canta os mistérios de seu
mundo.
Mistérios da
boca entreaberta
O olhar de ardente espiral,
que explica no jeito e nasce no
ventre
Mistério do mundo e Dom Quixote
Sonhador que não canta o vácuo
mas ama em laços sua Dulcinéia
de ritmos e luzes.
SERGIO CUMINO – POETA E A EXISTÊNCIA
O eu e as coisas do mundo,desejos, amores,realizações, ilusões e mentiras..tudo no liquidificador que é a vida..deixar se transbordar, esse e o único caminho..vivendo e aprendendo a jogar..
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