RESILIÊNCIA
Em prol da luz nos rostos
Antes que o limbo seja
sentença
A submergir do fundo do poço
Farei valer meus esforços
a exercitar a querência
para combater infame colosso
Basta ao destino trágico
de expor-me a inexorável
cuja pele fria sem beldade
Creio no meu desejo ávido
para valer o toque amável
E o carinho ser realidade
Se, aprendi e provei nas andanças
Faça-me sábio como zen - arqueiro
enfrente a escoria e seus
estigmas
das marmotas dos embusteiros
conheça o sentido das nuances
gerada pelas almas indignas
Clamo a flecha abençoada de Ode
Única mágica, exata e certeira.
Esse é meu pedido na força da fé
buscar no navegar é preciso
A diluir a alma traiçoeira
Pelo resgate do amor querido
Conheço como o coração
gorjeia
mesmo sem saber seu exato intento
Guerrearei a afastá-lo desse
engodo
passo a passo verei o brilho renascendo
Que Deus de agô, misericórdia e projeta.
Como uma ciranda do destino
Ou mesmo um ritual de solstício
Saltitando do paraíso ao
inferno,
lúdico ao experimento vivo pelo tino
A cada dia encontremos o eterno
dando-nos harmonia ,valera o sacrifício.
SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ
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