A moça da serra reverbera
O som do coral de flores
Com barrentas corredeiras
O rio passando seus amores
Como revista a memoria da bela
As sensações todas saúdam
O canto vindo da cabeceira
Em meio à beleza mítica das aguas
Lembra-se, do sagrado do poeta
“a musica da natureza lhe tocar,
Ofereça uma flor e peça a Osún
para o axé de amor lhe banhar”
as margaridas ofertada a Deusa
Pelas mãos da poetisa singular
O bem me quer das pétalas
Viram espumas de realeza
Como a papa do agebó¹
E o mal me quer asceta
Escorrega pelas correntezas
Em meio das matas atlânticas
E primeiro batendo paó ²
Para louvar o banho de folhas
Dos pensamentos purificados
Desejo sensual do querer
E não mais viver sonhos só
Para um amor puro sem defesa
SÉRGIO CUMINO - POETA DE AYRÁ
¹- AGEBÓ: comida de xangô para prosperidade base de quiabo batido com mel até espumar;
²- Paó: sequencia de palmas para saudação litúrgica no candomblé;
Perfeita amigo, que mae oxum continue lhe abencoando, com a dadiva de expressar o amor tao maravilhosamente, e lhe banhe com suas aguas lhe trazendo td prosperidade de que vc e merecedor
ResponderExcluirParabens
Quando entrar nesse rio outra vez e jogar uma flor vou ver sua imagem refletida nessas águas junto a Osum recebendo e me acolhendo em seu colo protetor
ResponderExcluirMeu rio nunca mais será o mesmo depois desse magnífico poema
Beijo meu amado poeta
;)
Como e pura essa poesia com um toque doce da pureza de uma menina e um desejos enorme de uma mulher para viver uma paixao enorme e sem defesa,poeta cada vez mais se supera continue assim que logo alcancara o seu objtivo...bjs "Iracy"
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