ESSE BLOG NÃO PERTENCE SÓ AO POETA, ELE É DE TODOS NÓS

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

MARIA DAS SINAS


MARIA DAS SINAS

Maria quando acalenta
Perpetua a manjedoura
Injuria pátria afugenta
Maria do Socorro
Os agregados alimentam
meninas da carne louca
sugerem-se com a Benção
que sacralizou em Maria
Imaculada roga resistência
Por essa vida de Rosário
Que parece um calvário
a lida da Maria da Penha
a força da Maria da Fé
Clama a tudo de Graças
abraça-nos em  da Luz
ventarola seus brilhos
que dançam brandura
Bamboleia suas anáguas
Sorridente Maria baiana
E roda o samba de roda
Gira por tanta Maria
Nos círculos de pandeiros
Corpo da viola espanhola
Emerge Maria Madalena
Quanta Maria ha atrás do leque
E os segredos das castanholas
E a Maria de nome composto
Divide o pecado da Maria boa
Com o depor das três Marias
Não influi ser sacro ou pagão
Fraterna que sobe a cena
Ser Maria já flui a benção
Porque Maria é toda mulher
Avalia Maria das Dores
Aquelas sem amores
E a Maria de gerações
Maria da experiência
Maria da existência
Maria da esperança
É a Maria do coração
Com Maria existe o perdão
Fogo Maria é a da paixão
Que reflete nos olhos de Maria

SÉRGIO CUMINO – Observatório 803

Um comentário:

  1. Eu sou neta, sobrinha e afilhada de Marias. Mulheres guerreiras, batalhadoras, Maria perdão... Maria mãe... Maria e todas as nuances de ser mulher, segredos guardados a sete chaves. Sabe acolher e acalentar a quem dela procura. Como deixar de apreciar esse poema, pois tras a riqueza das Marias espalhadas pela vida afora. Belas palavras.

    ResponderExcluir