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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

ARAUTOS DO SILENCIO


ARAUTOS DO SILENCIO

Precisei limpar a sala do silencio
Esta dentro um pandemônio
Passo pano umedecido em lagrimas
a paciência penou para achar a calma
foi sem sucesso na galeria dos traumas
é em si uma encruzilhada
no centros dos medos ali guardados
os ignorados pareciam mobilizados
haviam os que gritam, em ansiedade
outros verborrágicos frustrados
além da tribo de apaixonados
o que temia aqueles que rangiam
e cultuam a gloria de seus ódios
se procurar algum amor perdido
no baú de Venus será encontrado
a reflexão se submergiram nas pausas
pelas duvidas da paixão
provocadas pelos que esperam Godo
e toda a relatividade do tempo
constatando meus planos de vôo
onde a alma foi sozinha
e poder sonhar o impossível
auto confinamento é antídoto
não o pretexto de sua resenha
nem devia prosear contigo
estou procurando assunto
para não me encarar.
O cômodo ainda é incomodo
Para que quero me resguardar
Extinguirá balburdias externa
Para identificar as interiores
Que arrastam e esquivam
Dos infernos e suas culpas
Talvez o ruído das correntes
Que conduz a mente como guizo
Esta ali para nunca esquecermos
Lembrar ativará o resistir
Como obra emancipada
Quando chegar La no fundo
Do silencio onde só consegue
Ouvir seus batimentos
Será o próprio que se encontrará
Vera que contigo guardado
Liberdade não desprenderá do indigesto
de inicio depara com  seu duplo
respira marolas mínimas
profundeza da escuta ativa
receba o informado de cuia vazia
e a sabedoria se encarregar do resto
recria o dito em novo pensar
para ser a retórica emudece
eloquência em que se cala
na empoderada empatia
de sua jornada com a paz

SÉRGIO CUMINO – Poetiza-se na Cultura da Paz

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