DIVA DIVINA
Sussurra ao ouvido, diva
Chama mundo de estrelas
Evoca
Deusa vibra
A flor da pele
A flor vermelha
Uma reflexão vertical
os espinhos
que repele
Redimir a paz do afago
Provoca no amor destrezas
E os sonhos livres
E aquilo que for capaz
Quentes sob
lençol
Singular de cada qual
Divergente apaixonado
O poeta de sua galáxia
Meteoro a iluminar
Onipotência do olhar
E as pernas de caracol
E todo desejo entregue
Descobre o além
O aquém, e o delicioso “vem”
Essa magia que se repete
Na fricção do vai e vem
Chega o mistério do clímax
Nos dois lados da caverna
De divina a diva
A mulher a pele da flor
E a poesia em cartase
palavras que se declaram
conexão
despimos-nos nus de todos os males
SÉRGIO CUMINO – POETA A FLOR E A PELE
Sua poesia é como música que me embala, faz sonhar acordada, cheiro, pele, suspiros, emoções. A magia surge embebedada nos sonhos da deusa interior, nesse instante de catarse, sou eu, sou única, sou sua, sou a diva que despertou.
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