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sexta-feira, 4 de outubro de 2019

DIVA DIVINA


DIVA DIVINA

Sussurra ao ouvido, diva
Chama mundo de estrelas
                                         Evoca Deusa vibra                  
A flor da pele
A flor vermelha
Uma reflexão vertical
 os espinhos que repele
Redimir a paz do afago
Provoca no amor destrezas
E os sonhos livres
E aquilo que for capaz
Quentes sob  lençol
Singular de cada qual
Divergente apaixonado
O poeta de sua galáxia
Meteoro a iluminar
Onipotência do olhar
E as pernas de caracol
E todo desejo entregue
Descobre o além
O aquém, e o delicioso “vem”
Essa magia que se repete
Na fricção do vai e vem
Chega o mistério do clímax
Nos dois lados da caverna
De divina a diva
A mulher a pele da flor
E a poesia em cartase
palavras que se declaram
conexão  
despimos-nos nus de  todos os males

SÉRGIO CUMINO – POETA A FLOR E A PELE


Um comentário:

  1. Sua poesia é como música que me embala, faz sonhar acordada, cheiro, pele, suspiros, emoções. A magia surge embebedada nos sonhos da deusa interior, nesse instante de catarse, sou eu, sou única, sou sua, sou a diva que despertou.

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