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quarta-feira, 6 de junho de 2012

EXPLÍCITA

EXPLÍCITA
O que faço crer
O que passo passa a ser
Se quisermos seremos
O querer tem encanto
Magia acalanto,
Abertura do sossego
E mais o que passemos
Roçar atenua
Querer aventura
Sem referencias
Com carinho do sol
E as mil maneiras
De senti-la Lua
É a deusa que na pele
Desenha seu arrepio
Minha boca toda sua
Desejos em serie
de deixa-la no cio
Esvoaçar das saias
E outras partes nuas
Sua essência explicita
É a arte da sedução
Provocando a revista
Garras felinas.
Envolve seu leão
Presa desejosa,
Arrepiar nuance.
Delibar amante
O sorriso que embriaga
Que arrepia, e me faz assumir.
Sou ébrio de sua doçura destilada
SÉRGIO CUMINO

6 comentários:

  1. qual mulher não desejaria,qual mulher não se exitaria com tanta beleza,leveza,pena que seja de todas de tudo.

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  2. Hum... Que linda! Quando li me deu um friozinho na barriga! Me vi nesta poesia! Maravilhosa! Parabéns!
    Beijos...
    Mara.

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  3. Essa poesia é linda... tem um jogo de ésses do começo ao fim... faço, passo, roçar, sol até presa... O ritmo faz escorregar, dançar, rodopiar até cair na palavra ébrio, que significa alguém que está tomado de um sentimento muito forte (como a paixão)... Volto pro início do poema de novo e quero dançar essa música repetidas e repetidas vezes...Poesia musical! Seu trabalho é ser intermediador da arte!Talento divino! Parabéns poeta!

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  4. Explicitar, revelar no amor e nuances o dom mágico de encantar. Sensualidade no jogo do entorpecer e caminhar por devanear os sentidos em paixão e aflorar a sensibilidade. Mágia do pensamento que arrasta o imperio dos sentidos.

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  5. Tudo de grande parece maior nas suas palavras

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