BRADOS DA CAVERNA
O mandatário
fundamentalista
Que faz a pasta do
Estado
Foice ao respeito
laico
Birrento aos gêneros
A cegueira uma
crença
a ignorância é uma bênção
Integras a fé da
ganância
Adultério versos corrupção
Nem tudo a bandeira
flama
Apoiadores de
prontidão
Em bestiais vigílias
Ao proselitismo que
diz
Intolerância seu
premio
nos atos desse drama
do projeto da Besta
Império da execução
Esta no cerne da família
Além do bem e do mal
Mesmo sem cabimento
Detentores da
servidão
Do rombo estadista
Ele amigo do juiz
Sócios na cobiça
Ilude estar na bíblia
Onde coloca o dedo
Mantidos princípios
Assados nesse forno
servi-lhes de
suprimento
Sente ser o que
quiseres
no colchão da
mentira
A viver fugaz ilusão
crê verdade nessa trama
Daqueles que dão as
cartas
ao invés da pregação
exaltar a liberdade
moderna chibata
abonam divindade ao
medo
tolhida por essa
lamina
não consta em atas
da nebulosa negociação,
faz da lei lucro
ideal
enfraquece as
moléculas
desse corpo sem
fibra
não sente os efeitos
orgulho de ser
escravo
dão bravo ao seu
deboche
cerceado cativeiro
moral
acomodado ao absurdo
despercebido supremo
fantoche
fora da ordem
estabelecida
dentro do útero da
caverna
moradia das certezas
Zona de covarde
É o conforto abate
suscetível ao irreal
procurador parece
encontrado
esse povo alienado
Núncio dessa baderna
SÉRGIO
CUMINO – Observatório 803
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