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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

MACHO INTIMIDADO



MACHO INTIMIDADO

Intimida a sumula autoridade
Do macho contrariado
Adverte como lhe falta
Cada tal com sua toga
Acatamento quando ralha
E o bruto se adona
Daquela que deveria amar
A luz fonte dessa fêmea
Projeta as sombras
Do espectro do cerceamento
E medos que o resguardam
a punira nas pausas ocultas
pelos encantos que lhe faltam
e com verdades  assustas
se vale da mancha do dolo
Ameaça como se registradas
E outorgadas em  súmulas
Da sua conveniência moral
O amor o encara como Aviso
O desmonte olhar patriarcal
Entre a flor e a foice
Escolhe o vinco que rompe
O doar-se subjetiva Chantagem
E a demência seja um principio
Assim que deserda o cognitivo
o sorriso torna ultimato
na concepção dos seus mitos
Impõe sua espada fálica
Em seu embate covarde
Para que detenha essa Bravata
E lhe sentencia pela fanfarrice
E celebrará sua posse.
E o tempo de validade.

SÉRGIO CUMINO – OBSERVATÓRIO 803

Um comentário:

  1. Elizabete Nascimento8 de agosto de 2019 às 20:16

    Um desmonte da sanidade, compulsividade e agressividade, assim são as atitudes de homens que tratam suas mulheres como propriedade e se adonam de tudo que a ela pertence. Da violência moral a violência física sofrem caladas e por medo e vergonha se escondem. Triste realidade ainda hoje vivida.

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