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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

ESGANADURA DA JUSTIÇA


ESGANADURA DA JUSTIÇA

Quanta prata do capital
Esta trançada na corda
transborda ilegalidade
e outros colos conforta
com brilho da jóia
validada na bolsa
esfumaça a tramóia
singulariza valores
cada investidor cordial
cinismo da toga
Mecenas da festa
forca de muitas tramas
da família de bem
e bancada da bala
e se não for da lista
de hordas alienadas
e sua massa tóxica
restrita fundamentalista
sinfonia da arrogância
amarela, paralela
batendo panela
arranjo paradoxal
bradam três vivas
pela condenada justiça
sentença da canalha
a reverencia e  servidão
constituição violada
jogada no canal
córrego de esgoto
de  babas sádicas
e o povo ali desprezado
sabe onde a corda aperta
que corta civilização
pôr duvida a  convicção
a era da entrega
sem liberdade
sequer de expressão
seja qual for supremo
Mata-se a velha visão
Alimentava a ilusão
Do que é ser justo
Agora enganado
Não vê pertencer
A outra nação
Atentos a um sinal
e presencia cair
justiça e soberania
Pelo opressor alçapão

SÉRGIO CUMINO – OBSERVATÓRIO 803

Um comentário:

  1. Elizabete Nascimento7 de agosto de 2019 às 16:35

    Revoltante todo contexto onde a justiça tem lado e os que dela deviam por observância trazer esperança e acalanto se fazem omissos e utilizam sua venda para se esquivar de cumpri-la. Os "bem aventurados" do bem, pisoteiam e tripudiam oprimindo os que deles discordam. Bem observado nesse poema que vai muito além em sua pujança faz uma alusão declarada a desfaçatez dos engomados de plantão.

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