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terça-feira, 26 de junho de 2012

ECO sem LOGIA não há MAGIA

ECO sem LOGIA não há MAGIA

O sentimento da pertinência
Da distinta disritmia moral
Que cerceia na ribeira
Como a queimada da sua essência
E o medo é o cadeado
Fecha os elos da subserviência
No rasteiro da uniformidade
Desmate todas as cabeças
Em nome do que é certo é certo
Seja agora ou mais tarde
Por vezes leva uma vida inteira
De distúrbio social
Ao olhar do padre
Tem outra razão de ser
Da cartilha do outro abade
O efeito estufa vem de dentro
Em prol do câncer capital
E as sequelas em efeito cadeia
Anunciadas em rede nacional
Marcadas em código de barras
 Protocoladas pela moda serial
Faz filhos de uma mesma tensão
E as poucas plataformas da existência
Num rompante de criatividade
Que nos cria toda referencia
Como um auto plano de manejo
Contrapondo a sina sem tesão
Descobre-se o enredo da causa efeito
Quando as lobas assumem a indecência
Revoluciona o pecado com os dedos
Encanto da fratura singular
Restauro da práxis humana
Toda referencia canibal
Não ser fantoche do mesmo pelotão
Sem cabeça e sem razão
Nesse tablado da vida reinventa
Corpo e o ser em comunhão
Interage com os infernos e mistérios
É o veleiro e o capitão da barca
Na subjetividade da emoção
E toda esperança que te vaza
Vislumbra a luz atravessando a sombra
O sistema não é emblema
Faz perder-se em si pela devoção
O que vive com a alma não se cobra
Para que criar peso nas asas?
Se posta ao proscênio
Libere o olhar da fascinação
Com foco a pino
Há todo cogite da ação
Entre o conflito e o caminho
SÉRGIO CUMINO - POETA E SEU QUINTAL


3 comentários:

  1. M A R A V I L H O S A A A A!!!...esta poesia deveria ser colocada em outdoores pelas ruas, av, viela, praças onde todos pudessem decorar e recitá-la em frente ao congresso nacional, como sinal de que o povo tem entendimento da realidae brasileira.

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  2. que lindo!!! obrigada por me dar o previlégio de me encantar lendo poesias tão maravilhosas como as suas...vc é maravilhoso..beijusss

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  3. Esse um poema mais filosófico, intelectual..
    Nos faz refletir: Como somos perante a sociedade em que vivemos?
    Somos fantoches sem cabeça e sem razão como na foto?
    Por que não libertar o olhar e mostrar nossa essência, nossa emoção?
    O poeta usa sua experiência como ator (tablado da vida, proscênio) para nos fazer pensar... Palmas para sua atuação, poeta-ator-pensador!

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