SOMBRAS DA NAÇÃO
Encobre a Amazônia
Com intenções escusas
Camufla o grito da mata
Mata, acata e demarca
Faz da selva carvoaria
Vale para gazes do gado
Torna a luz de Araquém
Efeito sobre sombras
Contrapondo com sua
fuligem
Nos ministérios de
contenção
Defeitos que comanda
Deixa a alma com insônia
A vida sem sentido desunia
bruta o que seria conduta
faz com que tudo acata
sua indiferença se farta
das flâmulas da tirania
o torna um ser inanimado
além de você mais
ninguém
pessoas que se perde a
conta
de onde são suas origens
Via cruzes da repressão
E todo conjunto que
demanda
As diretrizes da agonia
Nessa escuridão poria
O atraso da força bruta
e o nordeste desidrata
com descaso que maltrata
conduz a insana
maniconia
de um povo bastardo
tratam suas vidas com desdém
quando há sonho que
aponta
o tornam duras vertigens
o levam a correr na
contramão
o rastro da fome se
adianta
sentimento ria, hoje disritmia
sem as penas da eufonia
a cadeia se desestrutura
com desmandos sem basta
todo escândalo se abafa
alimenta social
esquizofrenia
e toda mancha que lhes
convém
penumbra que afronta
toda diversidade livre
e o espírito de provisão
cobrem-na com uma manta
toda providencia que
havia
SÉRGIO CUMINO –
OBSERVATÓRIO 803
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ResponderExcluirUm belo manifesto expressando como a nação está desprotegida, vivemos com receio do retrocessos e atrasos impostos pela força bruta. Minorias amedrontadas de serem enxotadas ou renegadas por quem deveriam protege-las. A quem recorrer?
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