MACHO INTIMIDADO
Intimida a sumula
autoridade
Do macho contrariado
Adverte como lhe
falta
Cada tal com sua toga
Acatamento quando
ralha
E o bruto se adona
Daquela que deveria
amar
A luz fonte dessa fêmea
Projeta as sombras
Do espectro do
cerceamento
E medos que o
resguardam
a punira nas pausas
ocultas
pelos encantos que
lhe faltam
e com verdades assustas
se vale da mancha do
dolo
Ameaça como se
registradas
E outorgadas em súmulas
Da sua conveniência moral
O amor o encara como Aviso
O desmonte olhar patriarcal
Entre a flor e a
foice
Escolhe o vinco que
rompe
O doar-se subjetiva Chantagem
E a demência seja um
principio
Assim que deserda o
cognitivo
o sorriso torna ultimato
na concepção dos seus
mitos
Impõe sua espada fálica
Em seu embate covarde
Para que detenha essa
Bravata
E lhe sentencia pela
fanfarrice
E celebrará sua
posse.
E o tempo de
validade.
SÉRGIO CUMINO –
OBSERVATÓRIO 803
Um desmonte da sanidade, compulsividade e agressividade, assim são as atitudes de homens que tratam suas mulheres como propriedade e se adonam de tudo que a ela pertence. Da violência moral a violência física sofrem caladas e por medo e vergonha se escondem. Triste realidade ainda hoje vivida.
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