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segunda-feira, 10 de abril de 2023

COLETIVO

 COLETIVO 

O ativo da nação 

Organismo em procissão 

São quereres de tantas resenhas 

Provisão em nova cadência 

Consciente, memória e inconsciente 

semeia o corpo   

A célula da revolução 

Nas carências das probabilidades  

Reescreve nova partitura  

Música da construção 

Dá ao renegado lugar de fala 

Banda compondo demanda 

para o coral dos esquecidos 

Da esperança ao cético  

e prudência ao crente 

Nessa partitura dos divergente 

Positivo, proativo e reluzente 

Sonhos uníssonos  

Que não se sonha só 

sacode a poeira e desata o nó 

e coreografa toda ação 

Acrobacia é a confiança 

Que floresce arvore humana 

com frutos de possibilidades  

Que fortalece os afins  

sorrisos são folhagens sem fim 

Mãos que não se soltam 

É o desejo de muita gente 

Um levante que alavanca 

A alegoria em sinergia 

O mote da mutação 

Sussurro da comunhão 

- Estou subindo segura minha mão 

Subverte a nova ordem 

com a natureza pulsante  

É locomotiva e o trilho 

Com esperança no horizonte 

Dando força o motivo 

Alvorada das possibilidades  

o todo em nova dimensão. 

Assim somos Coletivo. 

 

SÉRGIO CUMINO – O PAULISTANO CAIÇARA  

  

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