ABRA A PORTA
Transcender ilumina a sina
Na trilha arredia
da floresta de pedra
O passo inseguro
Faz não vê,
O pássaro que te protege
Perjúrio e retrocesso
dos tote FFns programado
Encalacrado na encruzilhada
São tantas mazelas
Que se proclamam sinceras
laço que imobiliza o garrote
Porquê não!? A porta fechada
outros tanto porquês
E o apetite do conformado
É corrente, presa aos pés
Que modela o por vir
Uma corrida de obstáculos
Sem destreza e decisão
A sabotagem que o prende
Ao passado que não passa
As culpas que te condena
Nessa jornada de ilusão
Trancas e juízo forjado
Repassa o filme frustrado
Que não há projeção
A película que atormenta
É a falácia que te conduz
Foi preciso rasgar meu peito
E a reflexão do leito
Para dar sentido a solidão
O coração deu a letra
Canto ainda desafinado
ruído, da descrição regressa
O próximo passo será
Entrando luz pela porta aberta.
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS