PURGAÇÃO
Em suas procuras submerge
Para evadir do limbo temporal
Antes que os fios que o rege
ao paladar da súbita empáfia
e estrangule o que lhe resta
Orquestra de cordas da forca capital
Retórica, melódica e hipnótica
Para as escrituras e seus trilhões
As resenhas, antissistemas em pauta
E os trunfos das negações
vida ,um penhasco sem opções
é o abismo que te traga
e você que devora o abismo
voo solo, e ascensão da incerteza
entenda que o precipício lhe fala
um zumbido da interferência
na vendida subserviência
em todo enredo que se ampara a farsa
zunido que atrai os sentidos
nessa esfera que nos assalta
seja atento a necrofilia existentes
Desse antro fóbico estéril
Nessa vala sem critério
Antes que o capturem pela fabulação
E o deixe em vago deletério
Em busca do alento
Após batalhas e provações
Encontre seu centro e redenção
E o mundo das possibilidades
Germina a humanidade soberana
Não lhe faz menor e nem maior
Plenitude pulsando em sua catedral
Mesclam o monge e o templo
Vida sem tempo e espaço
Quando viver se torne um espetáculo
SÉRGIO CUMINO -
o CATADOR DE RESENHAS
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