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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

ERA

ERA

Se era, o que será ?

Será que sou eu? Não sei.

Se for, como saber? sei lá.

Ser ou não ser, a questão está dada

Se for será.

O que sei que desde lá

Era proeminente 

Emergi a militância confusa

Com os bordões afirmativos 

Algumas coisas nunca mudam

Se a Era qualquer que seja 

Será a Era das duvidas?

Sei que são males obtusos 

Dessa vida é cíclica 

Com seus giros nauseantes

Temo as serpentes gestantes

Em suas desovas

Regressam os primatas de Darwin 

Que blasfemam contra o óbvio.

Essa tormenta será que era pra ser?

Porem proclamam serem

Além do bem e do mal

Que bom seria 

 Se fossem o olhar auspicioso

Do poeta e suas profanidades boêmia 

Quem Veem a boca da praia, como uma gargalhada de espumas

Ou a atriz de outrora no tablado com sorrisos cintilantes

Tornar-se mulher no rito de gaya

Mas hoje na era do descaso

riso é como um riacho, que teme a era da seca

A estiagem da vida , Alerta a era da incertezas 

Sofrida tanto quanto oprimida

Fere o amor e res significa a dor 

Numa era de vale tudo

Avolumando sem eira nem beira

Submerge no terceiro ato

A estética duvidosa de nossa era

É a erupção da era do caos 

E suas provisões dantescas.

SÉRGIO CUMINO -

 CATADOR DE RESENHAS    

         

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