LAPSOS DESMEDIDOS
Pausa , acelera ,perde-se
não importa o quanto espera
passos passados incertos
Faz Temporalidade relativa
Marca-se nos traços
A Pele traduz se pelo estigma
vivida e olhar experiente
Sem medidas ao acaso
período estagnado,
tempo perdido fatídico
Que não volta mais
Calado ao tempo roubado
atraso predestinado
Desmedido aos lapsos
Faz do tempo incerto
Instável nos tempos difíceis
Ansiedade burla consciência
Dar se conta do que espera
Funcional e irreal
O vazio dos sentidos
Ou repleto de delongas
Testemunho ocular.
No quebrar das ondas.
Vê o tempo passar.
no decorrer do período
Passa e repassa por:
Relevantes acontecimentos
Estou perdido no tempo.
Vai se, aponta a frustração
A gestação é prova dos nove
Uma jornada de fragmentos
prazer é prenúncio da dor
Alegrete a nota do desejo
Dessa partitura atemporal
E a resenha do meu rito.
Encontrar a chave do tempo
Que abre a porta do templo
A árvore do divino Tempo
Dará o prumo ancestral
tempo programado avariado
É hora de partir. É hora de chegar.
É hora de morrer.
Dentro dessa temporalidade
Espírito do tempo.
É o compasso do coração
desde velhos tempos
Mesmo com contratempos
Esse é o tempo de viver.
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
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