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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

LAPSOS DESMEDIDOS

LAPSOS DESMEDIDOS

Pausa , acelera ,perde-se 

 não importa o quanto espera 

passos passados incertos

 Faz Temporalidade relativa 

 Marca-se nos traços

A Pele traduz se pelo estigma 

vivida e olhar experiente 

 Sem medidas ao acaso 

período estagnado, 

 tempo perdido fatídico 

 Que não volta mais

 Calado ao tempo roubado 

 atraso predestinado 

Desmedido aos lapsos 

 Faz do tempo incerto

 Instável nos tempos difíceis 

Ansiedade burla consciência 

Dar se conta do que espera

 Funcional e irreal 

 O vazio dos sentidos 

 Ou repleto de delongas

Testemunho ocular. 

 No quebrar das ondas. 

 Vê o tempo passar.

 no decorrer do período

 Passa e repassa por: 

Relevantes acontecimentos 

Estou perdido no tempo. 

 Vai se, aponta a frustração 

 A gestação é prova dos nove 

Uma jornada de fragmentos

 prazer é prenúncio da dor

 Alegrete a nota do desejo

 Dessa partitura atemporal 

 E a resenha do meu rito. 

 Encontrar a chave do tempo 

Que abre a porta do templo 

A árvore do divino Tempo 

Dará o prumo ancestral 

 tempo programado avariado

 É hora de partir. É hora de chegar. 

 É hora de morrer. 

 Dentro dessa temporalidade 

Espírito do tempo. 

 É o compasso do coração

 desde velhos tempos

 Mesmo com contratempos 

Esse é o tempo de viver.

            SÉRGIO CUMINO 

   O CATADOR DE RESENHAS


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