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terça-feira, 30 de maio de 2017

OUVIDO DE TOLO





OUVIDO DE TOLO

Quando o sujeito infunde
Que naturalmente difundo
Não condiz com seu pleito
Guilhotina decepa o direito
Da plenitude da vastidão
Pondo o torpe em ação
revela muito o jeito
todo tipo de decepção
Não adianta quando
o nefasto cidadão
não abarca a dimensão
Pela opulência do desagravo
Não considera o conceito
nem o óbvio ao conhecimento
segue camuflando o falso intento
Tolhendo a questão ao seu limite
Abstém-se dos fatos eleitos
Eximindo se do bom senso
Não enxerga o ato
Não escuta o brado
Quem dirá seus derivados
Através da ínfima vertente
Adultera sem nenhum requinte
E nem o principio da síntese
Violenta a pratica da analise
E qualquer valor empírico
Desnivela pelo prumo narcísico
A ponto do discurso sintético
Virar prefacio das carochinhas
E os predicados da dor alheia
Onde se quer especula
Com olhar vendado
E a alma vendida
Dentro do que deveria ser
Tapa aos olhos areia
Ao propósito que anula
Arbitrário impor o querer
Não se concebe os sentidos
Mas subverte o entendido
E passa a ser maldito
Pelo não dito
Intolerância do rompante
Deixa razão nula
Subdividida as imprudências
Extingue princípios práticos
Procede como uma mula
Que acopla em seu lombo
Preconceito em fardos
Que torce sua torpe
Desventura envergadura
Desse rancor criado
Ignora os sentidos dados
Por mais que sejam explícitos
Abranger não é concebível
quando a estiagem do discernimento
Tentáculos dos seus vícios
cega o que era visto imediato
e seus impactos intuitivos
Sem representação das representações
Seja qual for além
Assenta sempre a quem

SERGIO CUMINO – PCD POESIA COM DEFICIÊNCIA

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