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sábado, 13 de julho de 2019

IRA E A CORTE AFETIVA


IRA E A CORTE AFETIVA

Ao trauma da evasão social
Com sorriso da perversidade
Fico com visão atormentada
E a esperança foi embora
E eu nem me despedi
a ponto de declamar minha fúria
segui o conselho das ruas
ali aos pés do Ira
vi as neuroses bailar
ao dedilhar da guitarra
as conjunturas ritmarem
na revolução do rock
que precisava tanto
e sequer sabia
dessa arena das possibilidades
A praça nos presenteia
abraço do melhor amigo
com benção de São Lourenço
a antropofagia nos une
com ou sem rima
no afeto das diversidades
Ao  ires e ver com outros olhos
a republica se transforma
ao som rítmica plataforma
no corredor da acessibilidade
desfila briosa flor
poeta plebeu
amante da rainha
em seu trono móvel
depois do bis do show
Estava com a poesia apertada
Para suspirar como foi

SERGIO CUMINO- OBSERVATÓRIO 803


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