Decoro e seu Engodo
Onde nem tudo voga
Evolui a suspeição
Ao modelar o delito
O embuste do doutor
Do arroto magistrado
Sob funestas togas
Conjuga o sujeito
Ao engodo de adesão
Em ascensão a político
E todo pacote de pavor
Com opositor arrogado
A um oportuno suspeito
Assim surge nova fonte
Até o justo há um vão
Parcial no conflito
Justiça que tem cor
É desejo e obstáculo
que Justifica o desmonte
É cátedra no pleito
E o freio da moção
Calúnia do registro
Em sua opera de horror
cínico daquele lado
a que é justo de direito
SÉRGIO CUMINO – OBSERVATÓRIO 803
Triste realidade retratada, em nosso país a justiça está longe das matérias lecionadas na faculdade de direito. Concordo com sua fala "em sua opera do horror", revelando como a justiça está partidária e longe do "que é justo de direito. Seu olhar observador e muito consciente faz uma bela reflexão, angustia de quem precisa desse sistema falido.
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