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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Decoro e seu Engodo


Decoro e seu Engodo

Onde nem tudo voga
Evolui a suspeição
Ao modelar o delito
O embuste do doutor
Do arroto magistrado
Sob funestas togas

Conjuga o sujeito
Ao engodo de adesão
Em ascensão a político
E todo pacote de pavor
Com opositor arrogado
A um oportuno suspeito

Assim surge nova fonte   
Até o justo há um vão
Parcial no conflito
Justiça que tem cor
É desejo e obstáculo
que Justifica o desmonte

É cátedra no pleito
E o freio da moção
Calúnia do registro
Em sua opera de horror
cínico daquele lado
a que é justo de direito

SÉRGIO CUMINO – OBSERVATÓRIO 803

Um comentário:

  1. Elizabete Nascimento2 de julho de 2019 às 09:03

    Triste realidade retratada, em nosso país a justiça está longe das matérias lecionadas na faculdade de direito. Concordo com sua fala "em sua opera do horror", revelando como a justiça está partidária e longe do "que é justo de direito. Seu olhar observador e muito consciente faz uma bela reflexão, angustia de quem precisa desse sistema falido.

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