CULTURA
DA PAZ
Vem
da terra composta
Que
a sublimação semeou
Orgânica
com diversidade
Além
das cítaras de Orfeu
E a
teima de Narciso
E sua
indigesta neurose
Julgado
por linhas tortas
Brota
do tempo mediador
Viver
não é preciso
Se
precisar navegar
Entre
tantos pareceres
Aquele
que frutificará
Sem
mágoa e seus resquícios
Com
silencio conciliador
Hidrata
o semiárido
E o
cultivo da consciência
Em
sua câmara arbitral
A ciência
germina
Sem
toxina da avaria
Amanhece
um novo dia
Recriando
o cenário
Resiliência
eleva o algoritmo
De
braços dado com tempo
E deslaço
de sua anarquia
Liberando
a libido a poesia
Para
musicar seus instintos
Rever
seus passos dados
No
obscuro do íntimo
Na
conjuntura do tanto fez
Da
qualidade ao que faz
Agregar-se
aos que fazem
Nunca
há de padecer
Unidade
da antropofagia
Acorda
a graça cognitiva
A cada
novo conhecer
Revigora
o que é capaz
E sentido
ao coração
E a
retórica do afago
No
sorriso das iniciativas
O amor
é o sujeito
Abre-se
a constelação
Por
uma cultura da paz
SÉRGIO
CUMINO – POESIA NA CULTURA DA PAZ
Me sinto envolta por cada palavra, sentimentos e emoções bailam numa dança inebriante. Numa crescente do micro ao macro trazendo consigo responsabilidades nossas com todas as atitudes e ações. Ao sair da inércia me coloquei a disposição de novos conhecimentos, eu honro aos meus ancestrais e os deixo alçando meu voo solo pela cultura da paz.
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