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segunda-feira, 29 de julho de 2019

CULTURA DA PAZ

CULTURA DA PAZ

Vem da terra composta
Que a sublimação semeou
Orgânica com diversidade
Além das cítaras de Orfeu
E a teima de Narciso
E sua indigesta neurose
Julgado por linhas tortas

Brota do tempo mediador
Viver não é preciso
Se precisar navegar
Entre tantos pareceres
Aquele que frutificará
Sem mágoa e seus resquícios
Com silencio conciliador

Hidrata o semiárido
E o cultivo da consciência
Em sua câmara arbitral
A ciência germina
Sem toxina da avaria
Amanhece um novo dia
Recriando o cenário

Resiliência eleva o algoritmo
De braços dado com tempo
E deslaço de sua anarquia
Liberando a libido a poesia
Para musicar seus instintos
Rever seus passos dados
No obscuro do íntimo

Na conjuntura do tanto fez
Da qualidade ao que  faz
Agregar-se aos que fazem
Nunca há de padecer
Unidade da antropofagia
Acorda a graça cognitiva
A cada novo conhecer

Revigora o que é capaz
E sentido ao coração
E a retórica do afago
No sorriso das iniciativas
O amor é o sujeito
Abre-se a constelação
Por uma cultura da paz

SÉRGIO CUMINO – POESIA NA CULTURA DA PAZ

Um comentário:

  1. Elizabete Nascimento29 de julho de 2019 às 13:59

    Me sinto envolta por cada palavra, sentimentos e emoções bailam numa dança inebriante. Numa crescente do micro ao macro trazendo consigo responsabilidades nossas com todas as atitudes e ações. Ao sair da inércia me coloquei a disposição de novos conhecimentos, eu honro aos meus ancestrais e os deixo alçando meu voo solo pela cultura da paz.

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