LOBO SOLITÁRIO
Sábia a calada cerração
Apruma o silencio
Em acordo com vento
Vai-se a busca do
vazio
Onde o todo manifesta
prolifera pensamentos
Vagantes e imprudentes
A sorte aos arrogados
Cativa dentro de si
Um uivo interno
Que borbulha estômago
Ao mergulho ao
inferno
Solitário pobre frustrado
Como artista logrado
Pelo devaneio da
criação
Desperta a noite
ouvinte
Angustia de pronto
atina
Com nuvem no fronte
Deita as carências
No mistério da bruma
Ouve-se o dialogo
Da lagrima e a pele
Junto a prece que roga
Em confusa vivência
Perdura a duvida
Ao sair das aparências
E tudo se atrapalha
Mistura-se a malha
fina
Na tolice do bem e
mal
Tem que se mediar
Os estalos da raiva
E o credo a previsão
E se nada acontecer
Já sabe se aborrecer
Tem estrada ralhada
E a noite o acalma
Renova os sentidos
Ao encontrar o trauma
SÉRGIO CUMINO – PCD –
POESIA COM DEFICIÊNCIA
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