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sábado, 13 de julho de 2019

LOBO SOLITÁRIO


LOBO SOLITÁRIO

Sábia a calada cerração
Apruma o silencio
Em acordo com vento
Vai-se a busca do vazio
Onde o todo manifesta
prolifera pensamentos

Vagantes e  imprudentes
A sorte aos arrogados
Cativa dentro de si
Um uivo interno
Que borbulha estômago
Ao mergulho ao inferno

Solitário pobre frustrado
Como artista logrado
Pelo devaneio da criação
Desperta a noite ouvinte
Angustia de pronto atina

Com nuvem no fronte
Deita as carências
No mistério da bruma
Ouve-se o dialogo
Da lagrima e a pele

Junto a prece que roga
Em confusa vivência
Perdura a duvida
Ao sair das aparências
E tudo se atrapalha

Mistura-se a malha fina
Na tolice do bem e mal
Tem que se mediar
Os estalos da raiva
E o credo a previsão
E se nada acontecer

Já sabe se aborrecer
Tem estrada ralhada
E a noite o acalma
Renova os sentidos
Ao encontrar o trauma

SÉRGIO CUMINO – PCD – POESIA COM DEFICIÊNCIA

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