MALOCA PRESENTE
Acuda a maloca
Que outrora saudosa
Abrace desde agora
Essa maloca é nossa
Que o período danou
Desse nariz de doutor
O que ele ignora. Flora
na vida desses retirados
o estigma da esperança
que a jornada derrocou
a miséria organizada
se transforma em unidade
é o degrau à saudade.
Aonde receio treme
Que o injusto julgou
Sarjeta e consciência
É mundo sem soberania
E a expressão da cidadania
Movimento de ocupação
Que a morada ocupou
Pensado em vigília
juntos ,triste a revelia
A prece em meio geado
Pelo frio vigiado
Sob o céu sem teto rogou
Fronte sem horizonte
Toma casarão assombrado
Juntos como órgão
Num ato sonhado
Quando a noite calou
Pela coragem carregada
Sonho que sonha junto
É consciência na maloca
Floresce da realidade
Que o Poder Público deteriorou
SERGIO CUMINO – OBSERVATÓRIO 803
Dedicado a todos os Movimentos Populares em luta pela Cidadania.
Dedicado a todos os Movimentos Populares em luta pela Cidadania.
Pelos seus olhos viraliza toda a ode ao descaso, onde pousam pessoas sem horizonte, pois do teto a auto estima tudo lhe foi tirado. Veem a deterioração do que se tinha conquistado no desmonte aflorado e os signatários ardilmente assassinam a sociedade civil que teima na resistência massacrada.O legado acontecendo sob a chancela do Poder Público que na mesma toada dissemina a exclusão dos movimentos populares. Nada mais resta que resistir, resistir e resistir de punho erguido e grito aos quatros ventos existimos e queremos respeito aos nossos direitos. Somos Movimentos Populares.
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