DIÁRIO DA RESENHA
A rima ecoa noutra conjuntura
Reverbera por onde
lança
Nem sempre há empatia
Quando o medo ama
Tende musicar um
conceito
Separando o justo do
ordinário
Singulariza a batuta
na vida
Sinalizar seu litígio
eleito
Dialogar com atos
falhos
E tudo aquilo que
intriga
E componha seu jeito
Escutar as verdades
da loucura
Hora Quixote outrora
Sancho Pança
Chega a elevar sua
poesia
Compor sua caravana
amor ao rancor com efeito
de acordo com
calendário
e o acaso e ações
atrevidas
e as esperanças dos
cortejos
por falsos atalhos
em veredas bandidas
de pensamentos
estreitos
Norte quando desestrutura
É desabafo na folha
branca
O palco de alma vazia
Qual roteiro de melodrama
Nesse estado de
direito
Libertar pelo querido
diário
Todas as liturgias reprimidas
Qual for seu
seminário
Quando a fé ensina
De um suspiro
rarefeito
Busca novos faros
na dialética em sua
sina
e resgate o sorriso
do peito
SÉRGIO CUMINO –
Poetiza-se na Poesia da Paz
Nenhum comentário:
Postar um comentário