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domingo, 29 de setembro de 2019

DIÁRIO DA RESENHA


DIÁRIO DA RESENHA

A rima  ecoa noutra conjuntura
Reverbera por onde lança
Nem sempre há empatia
Quando o medo ama
Tende musicar um conceito
Separando o justo do ordinário
Singulariza a batuta na vida
Sinalizar seu litígio eleito
Dialogar com atos falhos
E tudo aquilo que intriga
E componha seu jeito

Escutar as verdades da loucura
Hora Quixote outrora Sancho Pança
Chega a elevar sua poesia
Compor sua caravana
 amor ao rancor com efeito
de acordo com calendário
e o acaso e ações atrevidas
e as esperanças dos cortejos
por falsos atalhos
em veredas bandidas
de pensamentos estreitos


Norte quando desestrutura
É desabafo na folha branca
O palco  de alma vazia
Qual roteiro de melodrama
Nesse estado de direito
Libertar pelo querido diário
Todas as  liturgias reprimidas
Qual for seu seminário
Quando a fé ensina
De um suspiro rarefeito
Busca novos faros
na dialética em sua sina
e resgate o sorriso do peito

SÉRGIO CUMINO – Poetiza-se na Poesia da Paz

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