REDENÇÃO MEDIADA
Novos ares que aspira
Afrouxa o que oprimia
Dilatou o tônus da raiva
É a faísca de presente
a virtude se fez cadente
assim com prudência
em seus medos adentra
A presença do amor
Nas penumbras de cada alma
Agora irrigada; melhor a pele
Que desfere feridas
Como cura sagradas
Carcaça que relaxou
De tantas tensas paradas
Signos e os fluxos fluviais
Fé nas mães de mares
Força das mães de maio
Assim como os sábios
Por ações não vangloriam
Com seus dons de mediador
O amor a paz o faz redentor
Retenção dos náufragos
Perdão aos obstáculos
E receba sem discriminação
É de todos a navegação
Dessa vida não precisa
Onde as carências
A fome e suas estéticas
são mais poéticas
Que toda sua poesia
Alvos fracos do universo
É uma constelação de anseios
Quando se conjuga o dar
Afirma seu modo genital
Céu que esta em voz
Paradoxo do tempo
Porem esta alem
do que imagina ser
quais forem os padrões
que impediam de acender
SÉRGIO CUMINO – poetiza-se na
Cultura da Paz
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