LOURO NO CORPO
Cúmulo do
insuportável
A desculpa de tolo
O tal louro no feijão
O tempero destempera
Até um relacionamento
Quem não saboreia
feijão bem temperado?
de resto só alegria
não quer significar
em absoluto afirmar
tristeza sem delongas
se mostrou ar da
desgraça
gritando na boca
estomago
louro excelente para
digestão
encontramos por
ventura
obstáculos difíceis
assim protege a pele
relações tóxicas
previne o corpo e
alma
de pronto antiinflamar
e todo mal que afere
para poder amar
e com sorriso
emergente
para trás o vacilo
das crises cíclicas
diz estar pronta para
outra
o amor esta a mesa
retoma alegria do chocalho
feijão e latinha de
ervilha
a primazia do temperado
de cultura da grande
ceia
insiste, louro como
laranja
não retome o jubilo
insiste na teimosia
desculpa furada
julgado que o Louro
acabou com poesia
tolo se perde da
visão
ladrões de paladares
de todo tempero da
vida
diversidades
integradas
fica com alegria
contida
feridas estigmas
lavrados
azeda qualquer caldo
mal sabe para esse
estresse
chá de louro para
ansiedade
esta na paz de espírito
o caminho a vidas
saboreadas
e seus temperos mágicos
Portanto deixou de
ser
Para ser louro de
tolo.
SÉRGIO CUMINO –
Poetiza-se Na Cultura da Paz
Do tempero ao remédio, há os que gostam e os que odeiam, mas uma coisa podemos afirmar que as nuances são bem pessoais e saboreadas aleatoriamente. Assim são os caminhos que percorremos da ansiedade a paz de espirito, deixa de ser ouro para ser louro de tolo. Bela percepção e navegação pela poética das palavras agrupadas de forma a traduzir emoções.
ResponderExcluirmuito bom ler suas poesias amigo Sergio
ResponderExcluir