NAZISMO TUPINIQUIM
Foi numa primavera
Que a sensibilidade cutucou
Mulheres de vida
marcada
Pela assinatura que
inaugurou
Sabe o que adoça e
amarga
e serem muitas em sua
lida
lindas de contos de
fadas
saltos e passos da
bela
Sobrevivente dessa
esfera
Tem história cada resenha
Chibata para cada
raça
Esperanças que se
revelam
Estigmas e conquistas
Contrapondo patriarcas
Emponderár- se também
pudera
Ninguém solta a mão
de ninguém
Deram ouvidos ao
coração
Disse a elas que
Elenão
Feministas e
femininas
E vice e versa
Não se esconderam com
a culpa da sina
Foi logo dando força
a rejeição
Sem pretexto pela
preleção
Meu corpo minhas Regras
Como arautos da
afirmação
Dão sentido as vontades
E direito a beldades
Nas praças em poética
procissão
Seja intuição
feminina
Ou realidade sem
redenção
Prognostico sociológico
o manifesto que
previam
o capitão nefasto
feito aquele do mato
e seu orgulho de
servidão
passa dignidade em
revista
De tempero misógino
Sabe ventre como
revolução
Contra abusos sexistas
Esteja onde estiver
Instinto de sobrevivência
O sagrado se refina
Como mitos de mãe áfrica
Arquétipos das Deusas
E todas as
diversidades divinas
e as preciosidades
para ser Mulher
SÉRGIO CUMINO – Poetiza-se
na Cultura da paz
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