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quinta-feira, 17 de abril de 2025

EGO QUE ERA LEGO


EGO QUE ERA LEGO

A pantomima se desdobrava

Limite do proscênio 

Para validar as signos do ego

Que era um lego e não sabia 

Torna sombra contra luz

Cada elemento uma identidade

Adulterada como previsto

conforme conveniência

Da troca de cena

Roubada antes das noções

Discernimento e afeto

Métrica do justo e correto

De acordo com rendimentos

Como manda o figurino 

Subtexto forjado

Não Percebi a linha tênue

Entre desejo e objeto 

Que iludem na sala de espelho 

e cancelaram seu reflexo

Sobra performance do ego

Nem sempre convincente 

Por tanto que dê pro gasto 

Dos abutres intermitentes

E alternadas no espaço 

Igreja, trabalho e no poço 

Da razão e ilusão 

No vácuo atola hospedeiros

E respira os anseios

Construído pelo outro 

Com orgulho e respeito 

Enquanto abandona a si 

Personagem funcional 

Do teatro de mal gosto

Remediada a persona

 Realidade do contexto 

Um grande elenco de si

 dessa comédia dell'arte

E ninguém o reconhece 

Nas regras de validação 

Fora acertos a parte

Da alma corrupta 

A mente é tablado 

Arena de aprovação 

desaprova seus mérito 

Deboche aos valores

 Que renegam a conduta

A farsa atrai público 

Era da demência 

De território incerto 

Mal se vê por perto

Nesse insano sequestro 

Os signos no lugar vago

Para constituir pensamento 

E terceiriza os desejos 

Que pensa serem seus 

Até consciência arrendada

Cuja voz interna programada

Dissimula para que se iluda

Que pensamento seja na vida 

Prerrogativa própria 

A viver é papel em branco 

Da árvore do conhecimento 

E se colocar cerne do pecado 

Como ficção que lhe inspirou 

O mal entendido desperta amor

Brilho que reflete nos olhos

Cenoura que puxa ego

 Turbulência volátil 

Serão folhas secas 

Que um dia foi flor

Crise é espelho sem aço 

Luz que desce em pino 

No Íntimo da personagem 

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 

                                     

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