JUDAS DE FORO PRIVILEGIADO
Se sangue de Cristo tem poder
Ele deu sorte, aqui os glóbulos
Excitados pela ganância
Agitada pelos neurônios
Revela subserviência inerte
Adultério moral está no sangue
Também pudera o pobre coitado
Ingere uma salada de falácias
Fábulas dos costumes
Produz Sangue de barata
e escorrem pelas calçadas
Hasteando bandeiras clássicas
Estrada dos justos
Foram expelidas do mapa
Atrapalhava os rentistas
Deixam pontos soltos
Na soleira do meio-fio
O que fazem na noite sorrateira
Com seu bornal de provimentos
Na tribuna do sem cabimento
A paga de 30 moedas
Por cada voto de confiança
Sem conferir deita a urna
Rendido ao beijo na face
Eleitor pego pra Cristo
No calvário do cinismo
Crucifica reputações
desvirtua na lida da abundância
Já preço do sangue do Salvador
Cotado na bolsa de dizimista
Judas moderno vende o estado
Quebra o cabo do martelo
Mutilando sua soberania
traição é a força motora propulsora do desespero
slogan desse coletivo
“Sem sapiência não há conflito”
ervas daninhas no campus
Impede produção de cultura
comércio com bancas de drama
Da paixão, ilusão e fome
Lucro certo com a demanda
Pobreza é a lenha que queima na lareira dos oligarcas
escribas e anciãos congressistas dessa farsa
São marionetes bem pagas
Não há reflexão pelos extremos
Espreme a dignidade alheia para os seus proveitos
das emendas sagradas
Da linhagem de iscariote
Traição corre nas veias
Defendem massacres
sem audiência com o demônio
O povo em risco de morte
Precisa de um Cristo forte
Porque seu sangue virou areia
cada bancada tem seu caifás
Em conluio com os golpistas
Para eles tanto faz
De qual via tem a desonra
Traição é tração do que desvia
Não há golpe sem pote de pratas.
Sem criar alvoroços nas praças
O que faz a nação crucificada
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
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