VERDADE!?
Palpitou a razão pura
“Com a pureza da resposta das crianças”
angelical, arte da simplicidade
Capturados pela catarse
Verdade sofre um abalo
no campo das possibilidades
Contexto das desculpas
Será um conceito ou fato?
Consenso dos pontos de vista
Divergente no olhar, pelo interesse
Determinante na linguagem
Eloquência das reticências
Lente se depara com a veracidade
Num flash repentino
Ou ponto forjado da vista viciada?
se o dono da intuição lhe serve
Olhar enviesado, ostensivo divergente
Corpo presente, mente ausente
Onde colocar a verdade !?
Como se perdesse lugar de fala
Com a vista inversa
Será a verdade força propulsora da dialética
Com consultoria a carta Magna
Ou Mantra da propaganda fascista
Lógica com verniz do engodo
Mesmo assim não convence
E se for conveniência do acaso
em punho a caneta da história
Verdade fragiliza a existência
Adaptação é livre a nova marca
frisson da frígida tendência
Moral da vida concreta
Encontra no distanciamento
Ou na entrega calculada
Moldada pela razão
O imperativo categórico
Imprevisto são regras universais
Insônia dos justos.
Posto na prateleira do obsoleto
Razão é a bússola de qual contexto
elencado ao plano de apostas
Teses, antítese e síntese
Fato é uma falácia mutante
Protagonismo da perversão
A verdade tem sua sombra
Quando evolui fortalece
Na Friagem do chão rústico
da caverna dos mistérios
Caravanas especulativa
E o roteiro das abstrações
Argumento periféricos
Regidas pelo livre arbítrio
Em meio a conflitos históricos
Lucram com incerto,
Ignora o ético
Em nome da verdade
Uma para cada fase
De acordo às conveniências
Com toda franqueza
São fragmentos de sua lápide
Até fatídica certeza.
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
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