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sábado, 12 de abril de 2025

VERDADE!?

VERDADE!?

Palpitou a razão pura

“Com a pureza da resposta das crianças”

angelical, arte da simplicidade

Capturados pela catarse

Verdade sofre um abalo

no campo das possibilidades

Contexto das desculpas 

Será um conceito ou fato?

Consenso dos pontos de vista

Divergente no olhar, pelo interesse

Determinante na linguagem

Eloquência das reticências

Lente se depara com a veracidade

Num flash repentino

Ou ponto forjado da vista viciada?

 se o dono da intuição lhe serve

Olhar enviesado, ostensivo divergente

Corpo presente, mente ausente

Onde colocar a verdade !?

Como se perdesse lugar de fala

Com a vista inversa

Será a verdade força propulsora da dialética

Com consultoria a carta Magna

Ou Mantra da propaganda fascista

Lógica com verniz do engodo

Mesmo assim não convence

E se for conveniência do acaso

em punho a caneta da história

Verdade fragiliza a existência 

Adaptação é livre a nova marca

 frisson da frígida tendência

Moral da vida concreta 

Encontra no distanciamento

Ou na entrega calculada

Moldada pela razão 

O imperativo categórico

Imprevisto são regras universais 

Insônia dos justos.

Posto na prateleira do obsoleto

 Razão é a bússola de qual contexto 

 elencado ao plano de apostas

Teses, antítese e síntese 

Fato é uma falácia mutante

Protagonismo da perversão 

A verdade tem sua sombra

Quando evolui fortalece 

Na Friagem do chão rústico

da caverna dos mistérios 

Caravanas especulativa

E o roteiro das abstrações 

Argumento periféricos 

Regidas pelo livre arbítrio 

Em meio a conflitos históricos 

Lucram com incerto,

Ignora o ético 

 Em nome da verdade

Uma para cada fase

De acordo às conveniências

Com toda franqueza 

São fragmentos de sua lápide 

Até fatídica certeza.

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 

                   

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