PRESENTE NA JORNADA
Pedi sabedoria na vida
Surpreende-me com a forja
Com conselho do fogo
Talha aspectos sensíveis
Como espadas de batalhas
E o machado do arquétipo
Símbolos apontam propósitos
E não consegue conceituar
Desequilíbrio das dualidades
Ver Deus e o inferno
de um profundo ateísmo
Suas valas e seus abismos
Para onde se deslocar?
Valores que norteiam mistérios
Amores alimenta ilusões
Leva ao transe o ceticismo
Repetições são alertas
Da crise sem visão
Em sua estagnação
Palpite não é empatia
Sagrado fala pelos sinais
Estabelece as fases
e vagueia as mentes vans
Fisgado em meio às brumas
os amores vem e se perdem
A memória é do espírito
Submerge na consciência
Em Águas profundas
Doce encantada e benta
Dar vida a intenção
De fora espiou pela janelinha
Estava perdido no tempo
Com o erro dos seus aceitos
Enquanto há sentidos
Prontos a despertar
Cá dentro.Templo do peito
medo é mudança de rota
Se é certo o que o destina?
Ou são delírios do instinto?
É a centelha da escolha
Se filtrar os ruídos
Sem chamar os abismos
Que emperram a porta
Odu os afastam
Para não desviar do caminho
Múltiplas liturgias
Respectivas doutrinas
A dúvida que atina
Nem sempre te explicam
São sumos do espírito
o sincretismo ancestral
Fortalece as raízes
O conecta ao seu pleno
E é o primor da compaixão
Quando o ar habilita
Vento é movimento
Canta com as árvores
A mudança de estação
ser a luz que ilumina a folha
Brilho Expressará arte
Da Norte ao discernimento
Leve luz onde for
E a trilha sagrada
Que herdara da mãe terra
Conhecerá o luto espiritual
A perda que fortalece a alma
Que a fé é alternativa
O que faremos com as dúvidas?
É Ressignificar o dogma
Junto as rugas da experiência
Aprendidas nas derrotas
Como ensina sua sina
Viraram totens
no altar da Liberdade
Sentir-se presente na presença
Com as sutilidade que vibra
Conexões divinas
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
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